quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Oruro



Olá povo! Estou de volta para mais um "post". Dessa vez a cidade é Oruro, cidade que se encontra na parte central do país e ao sul de La Paz.
A cidade que se encontra nos altiplanos andinos não tem muito a oferecer. Apresenta diversas características que outras cidades bolivianas também apresentam, porém, com muito menos beleza. O centro da cidade é bem pequeno e tumultuado, assim como em quase toda a Bolívia, mas em Oruro as coisas parecem se complicar mais, com muitas cholas vendendo suas "artesanías" na calçada estreita e grande movimentação de carros. A cidade não nos surpreendeu nem um pouco, em nenhum aspecto. Porém, vale lembrar que o carnaval no país tem em Oruro sua principal sede, onde diversas culturas de inúmeros locais da Bolívia se deslocam à cidade na época festiva. Há estimativas de que na semana do carnaval Oruro movimente cerca de 6 milhões de dólares, tamanha é a festa. Outra lembrança válida é a de que a festa no país não tem muita relação com a ideia que temos no Brasil, por lá as festividades ficam por conta de desfiles com máscaras, assim como antigamente acontecia com mais frequência no Brasil, porém, com uma relação muito mais religiosa, onde se tem diversos tipos de danças, entre elas a Diablada, que se caracteriza por um desfile onde há pessoas vestidas com máscaras que fazem alusão ao Diabo, e com vários significados religiosos e representações teatrais, e que tem por característica principal no final da apresentação a vitória do bem sobre o mal.
Enfim, infelizmente não pudemos visitar a cidade nos tempos de carnaval, mas para os que tem Oruro entre uma cidade e outra no seu roteiro, vale a visita.
Obrigado!

Caio Fernandes

(Oruro)

(Catedral e local onde acontece o desfile de carnaval)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Copacabana e Ilha do Sol

Olá todos! Bom, estou de volta para continuar descorrendo sobre a viagem. Apesar dela já ter terminado, e eu ter enontrado algmas pessoas que nos acompanhavam por aqui e adiantado algumas coisas, vou continuar a descrever as minhas impressões sobre os locais que passamos.
Dessa vez a cidade é Copacabana, cidadezinha pequena que beira o lago Titicaca, lago navegável mais alto do mundo e que faz divisa com o Peru. A primeira impressão sobre a cidade foi a melhor possível, pessoas jovens, tranquilas e de certa forma "hippies" caminhando pelas ruas estreitas e movimentadas do local, que claramente tem uma economia voltada para o turismo, tamanha a quantidade de bares/restaurantes, agências e turismo, empresas de ônibus, hotéis e hostels, sem contar nas diversas lojas de artesanatos que podemos encontrar.
Para chegar a cidade, tomamos um carro/táxi em La Paz, por cerca de 30 bolivianos cada um (menos de 10 reais), sendo que a viagem foi de aproximadamente 2 horas e meia.
O caminho para se chegar à Copacabana é bonito, com vistas do lago Titicaca e com direito a um "passeio" de balsa cruzando o lago para continuar a viagem.
Chegando lá, conseguir hostel não foi problema, e acredito que não seja mesmo, devido à quantidade de hostels que se fazem presentes. Porém, a maioria das pessoas passam apenas um dia ou dois no máximo por ali, pelo fato da atração principal ser a Ilha do Sol, de onde se pode tomar um barco ao amanhecer por cerca de 20 bolivianos e voltar à tarde ou mesmo dormir em um dos alojamentos que se encontram por lá. A viagem de barco é bonita e fria! Se um dia se aventurar por essas águas, vá um tanto preparado.
Na Ilha tivemos algumas opções, mas por falta de tempo, preferimos não passar a noite, sendo que somente atravessamos a Ilha da parte do Norte para a Sul, cerca de 3 horas de caminhada. A trilha é um tanto exaustiva e não muito surpreendente em termos de paisagem. Há também na Ilha um museu arqueológico, já que o local abrigou diversas culturas andinas, como a cultura Tiwanaku e a Incaica, mas infelizmente não visitamos o museu por medo de perder o barco de volta.
Enfim, o que nos chateia bastante na trilha são algumas paradas de "pedágio", onde moradores locais cobram o turista para caminhar pela trilha, com a alegação de que o dinheiro servirá para a manuntenção do caminho. Fomos parados 2 vezes, a primeira pagamos 10 bolivianos, na segunda apenas uns 500 metros adiante e após uma leve discussão com o morador não pagamos, e ainda seguimos sob "ameaça" de que mais adiante nos seria cobrado o dobro se não pagássemos o "pedágio".
Ao chegar na parte sul para tomar o barco de volta nada nos foi cobrado, e ainda conversamos com diversas pessoas revoltadas que tiveram que desenbolsar 10 bolivianos para simplesmente pisarem na ilha. Uma "entrada" não obrigatória cobrada por parte dos moradores locais. Mas o cúmulo foi ver algumas "cholas" (mulheres da cultura tradicional da Bolívia), cobrando os turistas que estavam sentado ou deitados na grama apenas esperando o barco deixar o local, uma demonstração clara de exploração um tanto quando inversa, de pessoas mais pobres e humildes sobre alguns turistas que visitam a Ilha.
Enfim, de volta para a cidade de Copacabana ficam duas boas dicas: a primeira é para aproveitar o pôr-do-sol na Ilha se o dia estiver propício para tal. É realmente incrível o tom dourado que o lago ganha com a luz do sol. E a segunda dica, fica por conta de umas barracas mais humildes que ficam de frente para o lago, que vendem peixe (Truta) pescado diretamente do lago, por apenas 20 bolivianos (cerca de 6 reais). O peixe é simplesmente sensacional, e servido com uma generosidade para matar qualquer fome.
É isso, deixo vocês com algumas fotos da cidade e da Ilha.
Obrigado!

Caio Fernandes



(Cidade de Copacabana)

(Pôr-do-sol e lago Titicaca)

 (Pôr-do-sol e Titicaca)

(Truta espetacular, talvez a melhor refeição da viagem toda)

(Ilha do Sol)

(Caminhos e trilhas na Ilha)

(Ilha do Sol)

(Cidade de Copacabana vista do Barco)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Chacaltaya e Tiwanaku

Olá todos! Finalmente voltei para descrever o tão anunciado "post" sobre o monte Chacaltaya e a civilização Tiwanaku.
Vou começar pelo monte, que fica cerca de 60km da cidade de La Paz, onde se pode ir por conta própria tomando um táxi ou carro próprio, ou pagar um tour, que foi a nossa opção com uma agência muito boa por sinal, chamada "Bolivia chacana travel". A mesma possue atendentes muito atenciosos e é bem barata, por exemplo, pagamos por esse passeio 90 bolivianos (algo como 25 reais, com um lanche simples e a entrada do parque inclusas).
Enfim, chega de enrolação. O monte se encontra à 5300 metros, se encontrando na porção ocidental da cordilheira dos Andes, de onde se observa diversas montanhas e lagunas, tanto ao longo do caminho (que é feito por estradas sinuosas e estreitas) quanto do alto. Chegando ao local sobe-se o equivalente à 130m, em 600 metros de caminhada. Até então não havíamos sentido tanto os efeitos da altitude de La Paz que se encontra em média à 3700m. Subindo o monte, eu particulamermente não me atordoei tanto vencendo a distância vagarosamente e conseguindo pouco do raro oxigênio que se encontra por lá, mas é realmente difícil de se "encontrar ar" e algumas pessoas acabam sentindo mais o efeito, mesmo com a utilização quase inútil nesse caso das folhas de coca. Também é indispensável a utilização de luvas, touca e blusa, pois apesar de fazer menos frio do que imaginávamos, sem esses itens o seu passeio certamente se tornará um pesadelo.
Bom, penso que diante da bela paisagem desse monte, minhas palavras se tornam quase inúteis perante a imagem, portanto, estão algumas fotos dessa incrível "descoberta".

(No caminho para o monte)

 (Lagunas formadas pelo degelo das montanhas e pela chuva)
 (Chegada ao acampamento de onde se inicia a subida)
 (Vista do alto do monte Chacaltaya - de vermelho uma laguna com influência de rochas ricas em ferro)
(Uma das visões incríveis que a Bolívia é capaz de proporcionar)

Após esse turbilhão de imagens estonteantes, falarei um pouco mais da civilação Tiwanaku, que na linguagem Quechua significa: Tiw = perto - Anaku = Anaku (espécie extinta de Llama, até então a mais veloz das espécies).
Essa civilização é datada de desde 1200A.C. à 1200 D.C. e foi considerada influência para diversas civilizações andinas, dentro elas a Incaica, de onde os seus primeiros habitantes e reis são provenientes.
Os Tiwanacotas (habitantes da civilização) eram divididos em 3 classes: Os líderes, militares e pessoas com habilidades epeciais e os camponeses, sendo que a mobilidade de classe era permitida, baseando-se na capacidade do indivíduo em desenvolver determinado trabalho, porém, os critérios para tal mobilidade não estão esclarecidos.
A civilização cultuava 3 animais: O condor (protetor do céu), o Puma (protetor da terra) e a Serpente (protetora dos minerais sob a terra). Em diversas esculturas e vasos de rituais sagrados é possível observar o desenho de um ou de todos os animais supracitados. Também é possível observar o culto à dualidade por parte da civilização, onde o branco e o preto são os seus representantes, sendo observada essas cores em diversos objetos. Mas, o que mais impressiona acerca dos Tiwanakotas, é o seu desenvolvimento. No auge de sua época tinham um desenvolvimento muito grande em medicina, agricultura, armazenamento de água e conhecimentos matemáticos formidáveis, sendo que suas construções em muitos casos chegam  formar um quadrado perfeito. Utilizavam também um portal, no qual servia como calendário principalmente para a agricultura, onde através desse portal sabia-se o solstício e equinócio de verão e inverno.
Em seu sítio arqueológico e cidade principal inelizmente há somente resquícios de sua civilização, uma antiga pirâmide escavada e destruída pelos espanhóis com o objetivo de se encontrar minérios é o símbolo dessa destruição. É visível também os estragos causados pela igreja, onde monumentos estão rachados ou completamente destruídos, após terem sido exorcizados pela mesma, fato no mínimo revoltante nos dois casos. Enfim, a civilização apresentava um grau evoluído de crenças (eram politeístas) e também de tolerância cultural, já que se expandiram tanto, que traziam para a cidade principal diversos tipos de pessoas, sendo que um templo com diversos tipos de faces, representando diversas etnias fazia parte da cidade.
Bem, após um longo período de domínio e expansão, há duas teorias para a sua queda: a primeira é a de que a civilização se expandiu tanto, que as cidades mais afastadas criaram seus próprios governos e se afastaram do comando central, subdividindo assim cada vez mais a cultura. A segunda teoria é a de um período muito grande de seca, onde não havia mais como praticar a agricultura, os sobreviventes se viram obrigados a migrar. Dentro desses deslocamentos, alguns militares atingiram a cidade de Cuzco, e fundaram a civilização Incaica, sendo um militar e sua esposa os pais do império Inca.
É um tanto triste ver o estado do sítio. Patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO, não há dinheiro para a restauração do sítio, sendo que o turismo na Bolívia possue o mesmo orçamento que a região do Brooklin nos Estados Unidos.
Mas fica ai mais uma dica de visita e quem sabe incentivo para procurar mais acerca do Tiwanaku, que com certeza há muuuuita mais informação a ser pesquisada.
Obrigado!

Caio Fernandes

 (Sítio arqueológico)

 (Centro do templo onde há o culto à diversas etnias)

 (Portal do sol)

(Pirâmide destruída)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

La Paz!!!


Olá meu povo e minha pova! Bom dessa vez a atualizaçao foi rápida, até porque a viagem segue e temos que aproveitar o tempo que temos, para atualizar os loucos que nos seguem por aqui.
Na minha humilde opiniao (Caio Fernandes), La Paz foi a melhor cidade que eu conheci na América do Sul, superando Santiago, Buenos Aires, Assunçao...
Vou primeiro colocar os pontos positivos que achei da cidade: uma cidade muito bonita, cercada por montanhas que está repleta de casas, seno que além dessas montanhas se pode perceber os Andes, com vista para seus picos nevados; a cidade possue diversos museus, pude visitar 3 deles: Museu da Coca, Museu de Arte contemporânea e Museu de instrumentos musicais, que fica em uma ruazinha estreita e cheia de cafés e ateliês de arte. O primeiro museu (da coca), procura nos mostrar como a Coca foi usada pelas antigas civilizaçoes, passando por diversos momentos na história, até sua criminalizaçao fora da Bolívia. Nos apresenta os efeitos benéficos e sua necessidade para moradores de altitudes elevadas, nos trazendo inclusiva a informaçaode que a Coca foi muito utilizada por mineiros na época colonial, onde os mesmos se recusavam a trabalhar se nao houvesse a folha para mascar, fato que fez a Inquisisao da Igreja Católica proibir seu uso. Porém, com as provas de melhor rendimento por parte dos mineiros ao fazer uso da folha, a Igreja permitiu seu uso, perante pagamento de impostos, sendo que outras informaçoes nos é dada, como os malefícios da cocaína e como a mesma é feita. Enfim, uma visita muito válida.
O museu de arte contemporânea também é bem interessante. Seus 3 andares trazem uma diversidade de pinturas de vários locais dos Andes e do povo boliviano. Mas o que mais me chamou a atençao em toda a Bolívia e também no museu, foi a adoraçao por Che Guevara. Por toda a cidade se via camisetas, lembranças e no caso do museu diversas pinturas do revolucionário, que veio a falecer exatamente na Bolívia, mais precisamente na cidade de La Higuera.
O último museu, de instrumentos musicais é muito interessante, pois apresenta diversos instrumentos utilizados pelos povos andinos, como: batuques, guitarras, flautas, etc...Tudo muito rudimentar e muito bem feito, permitindo inclusive uma interatividade entre o museu e o visitante, já que muitos intrumentos podem ser tocados pelos visitantes, instrumentos esses, que sao utilizados para a tocar a peña, que é a música típica dos povos bolivianos que habitam os altiplanos.
Dentre outras coisas boas, está a arquitetura da cidade, que traz diversos monumentos, igrejas, praças, onde em diversos momentos se tem a sensaçao de uma volta ao tempo.
Uma importante coisa a se destacar também é a segurança da cidade, em nenhum momento você se sente ameaçado, e isso paree se refletir entre os diversos turistas que visitam a cidade, onde a maioria se encontra em uma rua que possue diversos comércios com roupas típicas dos altiplanos. Mas a maior prova de segurança veio no dia em que ao conhecer alguns bares da cidade (bons por sinal), voltamos a pé para o Hostel (Onkel-inn, recomendo pela localizaçao, pelo café da manha e pelo staff), as ruas vazias traziam pessoas andando com crianças, senhoras e outros grupos de jovens sem a menor preocupaçao, fato que me alarmou muito, principalmente quando se compara o centro de uma cidade assim, com o centro de uma cidade brasileira como Curitiba e Sao Paulo.
Para nao dizer apenas coisas boas da cidade, uma coisa que incomoda (e muito) é o trânsito. Buzinas para todos os lados, as ruas estreitas abarrotadas de carros antigos, poluentes e motoristas sem NENHUM respeito pelos pedestres.
Enfim, uma cidade quase obrigatória para se visitar para quem gosta da América Latina. Ahh, a altitude de 3700 metros incomodou um pouco, mas nada que fizesse um mal extremo, apenas uma leve fadiga quando se fazia algum esforço maior, como caminhar pelas diversas ladeiras da cidade.
Em breve colocarei um "post" específico para os passeios que fizemos em La Paz, mais precisamente aos seus arredores. Para aqueles um pouco curiosos a saber antes da próxima postagem, é o sítio arqueológico Tiuwanaku, antes já citado e o monte Chacaltaya.

Grande abraço à todos!!!

Caio Fernandes


 (Rua 16 bde julho - principal avenida da cidade)

(A simpática La Paz com suas ruas estreitas)

 (Catedral)
 (Palácio legislativo)
(Caos no trânsito)


( Rua Jaén e seus ateliês, cafés e museu de instrumentos musicais)
 (Estátua de Símon Bolívar)
 (Igreja de Sao Francisco, construída no século XVI)

(La Paz vista de cima. Ao fundo a montanha andina Illimani)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Cochabamba

Olá todos!!! Antes de mais nada peço desculpas pela demora em fazer um novo "post", mas a vida por esses lados anda corrida. Muita coisa pra fazer, e o tempo livre é basicamente para um descanso na cama quando possível, descanso aliás que é muito mais rotineiro nos ônibus que pegamos para nos deslocarmos entre as cidades.
Pois bem, os escritos desse momento dirao respeito aos dias que passamos em Cochabamba. Depois de quase 40 horas de viagem em 2 ônibus e vindo diretamente de Assuncao, chegamos à cidade bem cedinho e com o hostel devidamente reservado, um bom hostel onde nos dividimos em duplas, com quartos privados, fato a se comemorar em uma viagem dessas. Após o check-in, um merecido descanso por parte de todos nós, que apenas fomos conhecer de fato a cidade, em uma saída à procura de uma boa refeiçao, tao merecida quanto o descanso.
Confesso que nao esperava muito da cidade, mas após uma breve saída como dito anteriormente, percebi um ar histórico na cidade, que trazia consigo diversas construçoes da época colonial. Ruas estreitas, um povo de certa forma receptivo e muito trabalhador davam o tom do local.
Após uma boa caminhada por Cochabamba, pudemos de fato confirmar a razao de seu ar histórico, percebido tanto em praças quanto monumentos, como o de Simón Bolívar. Logo de cara vimos que havia certos "souvenirs" em comemoraçao aos 200 anos de independência do país, cujo havia sido comemorado ano passado, mas ainda com muitos anúncios acerca do fato histórico. Ao perguntar em um local de informaçao turística, soube que a comemoraçao se dava pelo levante ocorrido na praça 14 de setembro à 200 anos atrás, onde teve início uma luta popular contra o domínio espanhol, luta essa vencida pelos bolivianos, tomando assim o poder da cidade, fato que ocorria simultaneamente em várias cidades da Bolívia e América.

No segundo dia e último na cidade, visitamos o museu arqueológico, que possue boas explicaçoes sobre algumas civilizaçoes que habitaram os Andes. Dentre essas a civilizaçao Tiwanaku, datada de 1600 A.C. à aproximadamente 600 D.C, mas nao me alongarei muito agora nessa civilizaçao, porque é um assunto que merece uma melhor explicaçao, inclusive com fotos de uma visita nossa ao sítio arqueológico da sua principal cidade. Também nesse dia pudemos visitar o Cristo da Concórdia, algo parecido com o Cristo redentor da cidade do Rio de Janeiro. Uma visita satisfatória, com uma bela vista da cidade e da parte oriental dos Andes (também conhecida como cordilheira real, sendo que a parte ocidental é conhecida também por cordilheira branca, por seus vários picos nevados).
Para uma pasagem rápida achei que vale a pena a estadia, para um conhecimento histórico da Bolívia. É uma cidade relativamente moderna, pois vimos grandes avenidas com carros de luxo andando por elas, assim como bons restaurantes, mas como está ficando rotineiro meu friso sobre as contradiçoes das cidades da América, fica combinado que nao vou mais falar sobre isso, peço que infelizmente esse fato que parece ser regra ja fique subentendido.
Obrigado. Em breve um looongo "post" sobre La Paz.

Caio Fernandes
(Ônibus em Cochabamba, extravagância observada em toda a Bolívia)

(Contrastes...)

(Vista do alto do Cristo da Concórdia)

(Cristo da Concórdia)

(Adeus Cochabamba!!)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Asuncion

Hola personas!!! Apòs 5 horas de viagem estamos aqui, em Assunciòn. De Ciudad de Leste pegamos um ônibus de dois andares e com isso sentamos nas quatro primeiras poltronas do segundo andar, isso nos possibilitou uma observaçao muito grande das estradas e pequenas cidades atè a capital. È engraçado, a todo momento hà motos em pèssimo estado sem placa nenhuma, sem lanterna e ninguèm usando capacete, por muitas vezes inclusive, motos com três pessoas, eu e Marcos, que demoramos a dormir, riamos muito vendo cada moto que passava. O Paraguai è um paìs muito pobre, mas vendo as pequenas cidades tive uma surpresa, eram cidades muito limpas e organizadas. Ontem, dia 9, foi um dia muito longo, apòs chegarmos aqui pudemos aproveitar o dia todo e aì foi uma andança por tudo. Eu e Thiago andamos na regiao do nosso hotel, è uma regiao portuària, porèm da a impressao que seu auge jà foi hà muitos anos, dando agora uma aparencia, de tao deteriorada que està, de fim de guerra. Mais tarde fomos ao centro, porèm era domingo e estava tudo fechado, somente hoje estamos tendo uma real visao de como è esta cidade e ela se revelou ser muito parecida, assim como suas pessoas, com Curitiba. No meio da tarde descobrimos um clube privado que fica provavelmente numa Ilha e as pessoas se aglomeram no porto esperando uma balsa para pegar a todos e levar là. Jà que vimos tanta gente indo là resolvemos matar a nossa curiosade. Fomos, ficamos uns 15 minutos e jà pegamos o barco de volta, a cidade estava tao vazia por isso, todos vao para là.
Bom, por hoje è sò, estamos muy cansaditos e escrever agora nao è muito convidativo. Hoje compramos lembrancinhas paraguaias, estou levando uma cachaça paraguaia, diz que è bom nè, vamos ver. Hoje pegaremos ônibus a Sta. Cruz de La Sierra, serao vinte horas de viagem. Tchau a todos.


Felipe


¿Hola que tal? Bom meu povo, peço desculpas pela demora de mais um parecer sobre a viagem que se segue, mas cá estou novamente para uma breve reflexao agora acerca da cidade de Assunçao.
Logo na chegada, assim como parece ser no Paraguai e na América Latina inteira, os contrastes aparecem, carros importados dividem espaço com crianças pedindo dinheiro na rua e por ai vai.
A cidade em si se apresenta de forma um pouco deteriorada, fazendo com que às vezes tenhamos a sensaçao de uma cidade que acabou de sofrer consequências de uma guerra, com muitas contruçoes abandonas e quebradas, o que na minha modesta opiniao deixa a cidade com uma beleza um tanto triste, o que admiro bastante apesar de lamentar.
O planejamento em si da cidade é bom, bem fácil de se locomover, principalmente quando se faz uso da enorme, barulhenta, antiga e altamente poluidora  frota de ônibus.
O povo é extremamente cordial, desde os mais velhos quando solicitados a nos passar alguma informaçao, até às crianças, que tivemos um contato muito legal perto do hotel onde estávamos, que era um bairro bem humilde, e que ao pedir para tirar foto de um "chico" que brincava em sua bicicleta, o mesmo abriu um largo sorriso, e logo após a tímida pose, foi chamar uns amigos para conversar também, e tiramos uma foto memorável de um momento inesquecível da viagem. Nao contentes, ao irmos embora, brincamos com um cachorro que estava na rua. Os meninos entao pegaram um pequeno cachorrinho que habitava a casa deles, e vieram correndo para mostra pra gente, com um brilho de felicidade incrível no olhar.
Por fim, pelo fato do Paraguai ter passado pelo período ditatorial mais longo da América (35 anos no governos Stroessner) e 60 anos de governo pelo partido colorado (que era o mesmo da ditadura, e que mesmo após a abertura do país continuou no poder atè 2008, se caracterizando como o país que mais tempo foi governado por um único partido ininterruptamente), pensei que veria uma capital ainda com muito mais resquícios desse período do que realmente há. O tom de liberdade tanto dos visitantes quanto dos moradores parece ser predominante, e nao parece ser necessário uma gama de militares ou policiais para fazer de Assuncao uma cidade um tanto quanto pobre, porém, segura.
Obrigado.
Obs: Nesse momento estamos em Cochabamba, 2500 metros de altitude e uma bela vista dos Andes. Em breve mais sobre a Bolívia.

Caio Fernandes

 (Em frente a um clube, onde se pega uma balsa para chegar, sendo necessário cruzar o rio Paraguai)

 (Thiago em um dos inúmeros grafites da cidade)

(Pálácio do Governo)

(Vista do nosso hotel para a cidade a noite)

(Tráfego e ônibus das cidade)

(Arnaldo na primeira foto descrita no "post")

(Segunda foto descrita, já com seus amigos)

(A última foto com o cachorro)

Foz do Iguaçu

Olá todos!!! Agradeço desde já a participaçao no blog, e peço desculpas também pelas fotos nao colocadas. Tivemos algumas dificuldades para juntar algumas no pen drive, mas agora que está tudo certo aqui estao algumas para vocês verem. E aproveito para lamentar a falta de habilidade por parte desse que vos fala, na utilizaçao de algumas pontuaçoes que esse teclado aqui nao me deixa descobrir.
Fui

Caio Fernandes

 (Ciudad del leste - A loucura que é a fronteira com o Brasil)

(Rio Iguaçu - À direita o Paraguai, à esquerda o Brasil, foto tirada da pnte da Amizade)

(Garganta del Diablo - Parque nacional Iguazu, o lado argentino das cataratas - cidade de Puerto Iguazu)